O
termo embriologia vem do grego embruon
+ logos que significa
o estudo dos embriões, entretanto abrange também o estudo da vida intrauterina
de fetos e embriões. Hoje falaremos um pouco sobre a fecundação e a primeira
semana do desenvolvimento humano!
Primeiramente
vamos apresentar os órgãos reprodutores masculinos e femininos, aqueles que no
dia a dia recebem apelidos inusitados (KKK). O sistema reprodutor masculino é composto
por dois testículos, um pênis, os ductos genitais e as glândulas
acessórias, como por exemplo a próstata,
a qual não é um câncer como a maioria das pessoas pensam. Já o aparelho
reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas, um útero
e o canal vaginal. Todos esses órgãos tem funções exclusivas e muito importantes
dentro do sistema reprodutor feminino.
É através do processo de gametogênese (espermatogênese
e ovogênese) que é formado os gametas sexuais masculinos e femininos. A
espermatogênese é um processo de maturação dos gametas masculinos que começa no
período da puberdade. Antes que ocorra essa maturação os gametas primordiais
permanecem adormecidos nos túbulos seminíferos dos testículos sendo na
puberdade submetidos a divisões mitóticas e meióticas até serem armazenados no
epidídimo onde irão amadurecer e ficarem prontos para serem ejaculados. Já na ovogênese
as ovogônias são transformadas em ovócitos. A
maturação inicia-se no período fetal e termina na puberdade onde acontecerão
divisões mitóticas e meióticas até formar o ovócito secundário, o famoso óvulo.
A
fecundação é o ato em que o espermatozóide lançado pelo pênis do papai penetra
o óvulo da mamãe, ocorrendo a mistura dos cromossomos
maternos e paternos formando o zigoto. Essa união acontece na ampola da tuba
uterina feminina.
Atravessar
a parede do óvulo não é tão fácil como muitos pensam, ele (o espermatozóide
mais forte e que chegou primeiro) precisa atravessar de início a corona radiata do óvulo, depois a zona pelúcida (ao atravessar a zona pelúcida ocorre
uma reação zonal, tornando-a impermeável a outros espermatozóides), formação do
pronúcleo feminino e masculino os quais vão crescer e replicar o seu DNA,
agregação e arranjo dos cromossomos para primeira divisão mitótica e a primeira
clivagem do zigoto.
A
clivagem é a rápida divisão do zigoto resultando no aumento do número de
células. Ela inicia-se cerca de 30 horas após a fecundação e ocorre normalmente
durante a passagem do zigoto dentro da tuba uterina. Cada célula embrionária
formada recebe o nome de blastômero, estes, após o estágio de oito células se
agrupam firmemente uns aos outros formando uma bola compacta de células,
recebendo o nome de compactação. Quando se forma de 12 a 32 blastômeros é
chamado de mórula, a qual 4 dias após a fecundação chega ao útero. Nesse
momento os blastômeros são separados em trofoblastos e embrioblastos, o
trofoblasto formará posteriormente a placenta e o embrioblasto o embrião, aqui
o concepto recebe o nome de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação o
blastocisto adere ao epitélio endometrial do útero e o trofoblasto se
diferencia em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto. No final da primeira
semana o blastocisto estará superficialmente implantado na parede interna do
útero.
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